Caro leitor,
Acredito que você esteja preocupado com o Zika vírus.
Ou então com a gripe H1N1.
Se você usasse somente os jornais para se informar, teria certeza que só existem esses dois problemas de saúde acontecendo hoje.
Sim, eles são extremamente importantes, mas há um problema muito pior acontecendo com sua saúde.
E você nem imagina o que é.
Ainda pior, você não ouvirá sobre isso no consultório do seu médico.
Existem alguns segredos sobre sua saúde que nenhum clínico irá lhe contar.
Não quero desapontá-lo jogando pimenta na sua vitamina, mas estou aqui para lhe mostrar quais são.
Existem formas de não sucumbir a esse tipo de perigo.
Veja abaixo os 5 segredos, para que você nunca mais seja prejudicado por eles.
Reforço: seu médico NUNCA irá tocar no assunto com você. E você vai entender o motivo agora mesmo…
1) A maioria dos profissionais de saúde sai da faculdade altamente despreparada
Desde 2005, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), decidiu aplicar uma prova que mensura o aprendizado dos futuros médicos, e sua capacidade de fazer atendimentos básicos na população.
A prova começou sendo voluntária, e ano a ano repete índices arrepiantes sobre como esses profissionais chegam à linha de frente dos hospitais, prontos-socorros e consultórios clínicos.
Os últimos dados divulgados, referentes à prova de 2014 mostram que, dos recém-formados em medicina que fizeram o exame, 55% do total foram reprovados.
Ou seja, mais da metade não tinha capacidade de fazer um atendimento básico.
Responda: você já se sentiu desconfiado durante um atendimento, ou ficou com receio de comprar um medicamento receitado após a consulta?
Uma das questões consideradas fáceis, que rendeu reprovação, era referente ao atendimento de uma mulher diabética e com dor no peito.
A maioria dos médicos não soube como atendê-la.
Pense uma situação em que uma pessoa está sofrendo um infarto. Mesmo que chegue rapidamente ao pronto-socorro, e esteja em condições de reverter o quadro, ao deparar-se com um médico que não sabe o básico num atendimento emergencial isso pode lhe custar a vida.
Algo que poderia ser revertido.
Talvez você já tenha percebido isso sozinho, quando foi a uma consulta com determinada queixa.
Essa formação, além de deficiente, também é contaminada. Isso porque a indústria farmacêutica já começa a aliciar os alunos de medicina na graduação.
Alguns tornam-se incapazes de fazer um diagnóstico preciso, e se limitam a prescrever um medicamento que valha para uma série de doenças.
Afinal, você confiaria sua vida a um médico que foi reprovado nesse exame?
Eu não. O pior é que os problemas não param por aí…
2) Grande parte dos médicos têm conflitos de interesse
Existe uma indústria, que está o tempo todo em contato com seus médicos, desde a graduação.
Estamos falando de empresas que têm as maiores margens de lucro do planeta.
Não são bancos.
Nem empresas de alimentos.
Se não estamos falando de dinheiro nem de comida, o que afinal essa indústria vende?
Isso mesmo: remédios.
Em 2014, as Big Pharma — nome dado aos grandes laboratórios farmacêuticos — faturaram no mundo todo 1 trilhão de dólares, segundo a consultoria IMS Health.
Pois é: 1.000.000.000.000 de dólares.
Trata-se de um valor que corresponde aproximadamente ao PIB da Espanha em 2013.
Veja bem, estamos falando aqui de empresas que lucram enquanto as pessoas estão doentes.
Curá-las significaria menos faturamento.
Mais gente doente significa mais lucro potencial e um maior mercado consumidor.
As empresas contra-argumentam que grande parte do seu lucro vai para pesquisa, e por isso suas margens são tão elevadas.
Essas pesquisas supostamente seriam feitas para descobrir novos medicamentos, testarem essas descobertas e colocarem os remédios novos nas prateleiras.
Mas não é bem assim que as coisas funcionam.
Veja como elas ganham dinheiro.
Aí estão as 10 maiores empresas que vendem fármacos no mundo.
Fonte: IMS Health
As bolinhas azuis representam, em bilhões de dólares, os gastos do setor com pesquisa e desenvolvimento de remédios – argumento que a indústria farmacêutica usa insistentemente para justificar os lucros.
Agora olhe as bolinhas vermelhas. Na imensa maioria delas, as bolinhas representam gastos bem maiores, e muitas vezes são quase o dobro do visto nas azuis.
O objeto desses gastos certamente não irá surpreender você: vendas e marketing.
E o que compreendem estes gastos, além de propagandas na tv e em outros meios de comunicação?
Boa parte dessa verba vai para patrocínio de congressos médicos, palestras com especialistas, e para o material distribuído por representantes de laboratório.
Afinal, os médicos são arquitetos da decisão. Eles tem o poder de influenciar a decisão de consumo das pessoas.
E como recomendam medicamentos, são agentes fundamentais no processo de compra desses produtos.
Naturalmente, eles podem ser movidos por argumentos estritamente técnicos na hora da prescrição.
Ou não
Você já viu, ou passou pela experiência de estar aguardando sua vez no consultório do médico, quando uma pessoa chega com uma mala grande, cumprimenta a secretária e fura a fila do atendimento?
São os visitadores farmacêuticos que tentam convencer os médicos a prescreverem seus produtos.
No final da consulta você pode ter ainda saído com uma amostra grátis.
Uma pesquisa feita pelo Cremesp em 2010, mostrou que 1 a cada 10 médicos entrevistados havia viajado para congressos, com as despesas totalmente pagas pela indústria farmacêutica.
Isso sem contar os brindes distribuídos nesses mesmos congressos, que vão de canetas, tablets a viagens internacionais.
Todos os dias, médicos do mundo inteiro são assediados pela indústria farmacêutica com estratégias como essa.
E como não existe uma lei que os obrigue a declarar o que ganharam de brinde e pagamentos da indústria, não sabemos quais são as reais intenções na hora de prescrever.
Afinal, qual será a motivação por trás de cada receita médica que você já recebeu na vida?
A cura da sua doença ou uma viagem para o Caribe?
Há médicos mal-preparados, com conflito de interesse e…
3) Alguns remédios não funcionam
Se prestar atenção na bula dos remédios que você toma, a grande maioria contém a frase: “mecanismo de ação não é plenamente conhecido”.
O que isso significa?
Simplesmente não existem provas de que os efeitos — tanto os desejados quanto os colaterais — são eficazes e seguros.
Você já deve ter tomado um medicamento para dor, como o paracetamol, ou então um relaxante muscular, ou até mesmo um antidepressivo.
Todos esses medicamentos têm algo em comum: seus fabricantes, a rigor, não sabem como eles funcionam exatamente.
Acha que eu estou exagerando?
Um estudo da Harvard Medical School, de 2014, avaliou uma série de antidepressivos, e chegou à conclusão de que a maioria deles não tinha nenhuma diferença em relação ao placebo.
Sabe aqueles comprimidos de farinha? Sim, a mesma coisa.
Os medicamentos deveriam aumentar o nível de serotonina e dopamina — substâncias ligadas a sensação de felicidade no cérebro. Mas algumas drogas não tiveram efeito.
A conclusão da pesquisa é estarrecedora: ao invés de curar a depressão, os antidepressivos mais populares podem induzir o cérebro a uma vulnerabilidade biológica, que leva as pessoas a ficarem ainda mais depressivas no futuro.
E aí é que entra outra questão.
A maioria dos remédios não foi feita para curar certos tipos de doenças.
Eles atenuam os sintomas, mas não resolvem o problema efetivamente.
Existe uma grande gama de doenças em que médicos sugerem o consumo contínuo de remédios, como diabetes e colesterol. Só para tapar o sol com a peneira.
Afinal, qual o sentido de existir um medicamento de uso vitalício? Deveria ser claro que se ele não resolve o problema, não pode ser tratado como uma solução única e definitiva.
É dada uma sentença em vida. Você terá de tomar a medicação pelo resto dos seus dias, sem com isso eliminar a causa desta doença.
Uma fonte ininterrupta de renda, que alimenta todos os anos os trilhões de faturamento. A quem isso faz bem?
Acredito que não a você.
Até porque…
4) Você pode estar viciado em medicamentos e não sabe
Não são apenas os medicamentos antidepressivos, ou aqueles usados para emagrecer que causam dependência.
Toda e qualquer droga tida como terapêutica pode resultar em um comportamento viciado, incluindo aí antiácidos, pílulas para dor de cabeça, simples analgésicos e até descongestionantes nasais.
Segundo o toxicologista e assessor da Organização Mundial de Saúde, Anthony Wong, a oxicodona – remédio utilizado para a dor – é a droga que mais mata nos Estados Unidos, e foi liberada recentemente no Brasil.
Na avaliação do especialista, os medicamentos só deveriam ser usados quando se tem certeza absoluta de que eles não vão fazer “mais mal” do que bem.
A Fundação Oswaldo Cruz revelou, que nos últimos 10 anos, os estados brasileiros acumularam 327 mil notificações de pessoas intoxicadas pelo uso de medicamentos.
Esse tipo de envenenamento supera a intoxicação por agrotóxicos, produtos de limpeza e picadas de animais peçonhentos.
Isso, porque a maior parte dos testes em laboratórios não avalia o perigo do uso combinado das medicações, como se não existissem pessoas que, por exemplo, usam drogas para o colesterol e antidepressivos ao mesmo tempo.
Hábitos como esses podem ser muito perigosos pois…
5) Doenças de hábito são as que mais matam
As informações do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), banco de dados do Ministério da Saúde, mostram que as doenças que mais matam no Brasil podem ser chamadas de “doenças de hábitos”.
Isso significa que os problemas de saúde são muito mais resultantes de nossas escolhas alimentares, de nossa insistência em não fazer atividades físicas, de problemas nutricionais, do não gerenciamento do bem psíquico, do que da carga genética herdada por nossos antepassados.
Veja esse quadro abaixo.
Fonte: Levantamento Jolivi no SIM, 2014
http://sl.jolivi.com.br/sn01-segredos-texto/?utm_source=&utm_medium=&utm_campaign=&xpromo=XJ-ME-BJ-SN01-TG1-0-AR&xcode=XJSNWJ01&email=
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